lixos
"O lixo também pode gerar chorume e contaminar a água e o solo.
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Ainda pode servir de abrigo e alimento para animais e insetos que são vetores de doenças. As mais comuns são a leptospirose, peste bubônica e tifo murino, causadas pelos ratos, além de febre tifóide e cólera causadas por baratas, malária, febre amarela, dengue, leishmaniose e elefantíase, transmitidas por moscas, mosquitos e pernilongos", explica Marçal Rizzo, professor assistente na Universidade Federal do Mato Grosso e doutorando em Geografia na área de Dinâmica e Gestão Ambiental pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (FCT/UNESP) - Campus de Presidente Prudente/SP.
Com tantos problemas originados pelo lixo, por que algumas pessoas insistem em ignorar tudo isso e continuar jogando resíduos em locais públicos? Será por falta de lixeiras ou falta de educação? Para Marçal, as duas hipóteses são válidas. "Realmente existe um déficit de lixeiras nas cidades. Até mesmo nas pequenas faltam lixeiras pelas ruas e praças. Agora, não podemos nos esquecer do vandalismo contra as que existem. Há quem arranque, danifique e até queime o lixo dentro delas".
O engenheiro ambiental Johnny Hirai, da empresa Hagaplan, de São Paulo, aponta uma provável causa do vandalismo e da ignorância de algumas pessoas em relação às consequências do lixo em locais inapropriados. "A população é carente de uma educação ambiental, tanto dentro das residências quanto nas escolas, embora haja uma campanha (tímida) na mídia incentivando a destinação adequada dos lixos".
Em tempos de chuva, o acúmulo de lixo em regiões inadequadas pode trazer mais perigos. "O lixo disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios,