Lixo extraordinário - relatório
REFLEXÃO SOBRE O FILME LIXO EXTRAORDINÁRIO
“O quero realmente é poder a vida de um grupo de pessoas com os mesmos materiais que eles lidam todo dia.”Wik Muniz
Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele conhece primeiramente o pessoal, familiariza-se e escolhe aqueles a quem serão protagonistas de seu projeto. Dentre alguns objetivos a transformação de lixo em arte. Começa uma série de depoimentos e conhecimento da história pessoal e cotidiana desse grupo e em seguida uma sessão de fotos artísticas e tocantes. Durante o processo, trabalham junto e transformam-se, compartilham dores, sonhos, alegrias e emoções.
Ao fotografar com o objetivo inicial de retratá-los o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.
Um idealista realizador, Wik Muniz, insere a si mesmo e o seu projeto que segundo André Miranda, O GLOBO , “O filme tem efeito arrebatador por juntar arte e lixo”.
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Finalmente, os riscos de Wik Muniz foram recompensados. Além de conseguir vender os retratos do lixo, promover a viajem de um dos integrantes do grupo para o leilão de o lixo extraordinário, podemos ver no site* uma série de premiações de todo esse trabalho que virou filme documentário.
“Esse filme é, realmente, muito próprio para a reforma e resgate de valores sociais e ambientais e partilhei com outros colegas a necessidade de assistir cada vez mais esse tipo de trabalho, pois vem a acrescentar a ideia que nossos