Lixo de quem é a culpa
INSTITUTO DE ESTUDOS E PESQUISAS DO VALE DO ACARAÚ- IVA
CURSO DE LICENCIATURA ESPECIFÍCA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA AMBIENTAL
Prof.ª.: Vaní Braz Marques
Aluna: Carla Rayanna M. Pequeno
Lixo: De quem é a culpa?
A concentração demográfica nas grandes cidades e o grande consumo de bens gera uma enorme quantidade de resíduos de todo tipo, procedentes tanto das residências como das atividades públicas e dos processos industriais. Todos esses materiais recebem a denominação de lixo, e sua eliminação e possíveis reaproveitamentos são um desafio ainda a ser vencido pelas sociedades modernas. De acordo com sua origem, há quatro tipos de lixo: residencial, comercial, público e de fontes especiais. Entre os últimos se incluem, por exemplo, o lixo industrial, o hospitalar e o radioativo, que exigem cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Juntos, os tipos doméstico e comercial constituem o chamado lixo domiciliar que, com o lixo público -- resíduos da limpeza de ruas e praças, entulho de obras etc. representam a maior parte dos resíduos sólidos produzidos nas cidades. Muito se tem discutido sobre as melhores formas de tratar e eliminar o lixo industrial, comercial, doméstico, hospitalar, nuclear etc. gerado pelo estilo de vida da sociedade contemporânea. Todos concordam, no entanto, que o lixo é o espelho fiel da sociedade, sempre tão mais geradora de lixo quanto mais rica e consumista. Qualquer tentativa de reduzir a quantidade de lixo ou alterar sua composição pressupõe mudanças no comportamento social. Segundo o dicionário AURÉLIO "resíduo é aquilo que resta de qualquer substância, resto". A espécie humana é uma produtora de resíduos em potencial, o que representa um problema desde a época em que o homem abandonou a vida nômade e tornou-se sedentário. Diariamente, inúmeras toneladas de lixo são lançadas indiscriminadamente no ambiente, colocando em risco o equilíbrio