Livro Falado e o direito do deficiente visual
A deficiência visual ainda é desconhecida por muitos no Brasil. A sociedade ainda ignora o que vem a ser cegueira e suas nuances. Contudo, diariamente os portadores desta deficiência têm demonstrado capacidade para desenvolver atividades das quais eram excluídos. Dentro deste contexto uma opção que vem crescendo de forma moderada junto à comunidade de deficientes visuais é o livro falado, ferramenta esta que tem como principal característica à portabilidade em comparação aos tradicionais livros em Braille. O livro falado, como uma ferramenta informacional, ainda é pouco divulgado, sendo mais conhecido em instituições como: LARAMARA, Dorina Nowill entre outras do mesmo segmento, nas quais é amplamente utilizado, explorando vários conteúdos, entre os quais, o da literatura e periódicos de grande circulação. Por meio deste trabalho de pesquisa e com o suporte de entrevistas realizadas com usuários do livro falado, demonstra-se a importância desta ferramenta no cotidiano dos portadores de Deficiência Visual e, após visitas à instituição LARAMARA, pôde-se captar informações sobre a sua concepção, produção e distribuição e, acima de tudo, a sua real utilização, além dos benefícios que soma à vida do deficiente visual. 2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Este trabalho tem como objetivo principal, analisar como o livro falado transmite informação aos portadores de deficiência visual.
2.2 Objetivos específicos
Informar sobre a produção do livro falado no Brasil e no mundo, sua concepção e sua utilização;
Esclarecer sobre o papel das editoras quanto ao seu real interesse na distribuição do livro falado;
Mostrar o aspecto legislativo que ampara o deficiente visual;
Abordar o quanto o livro falado tem disponibilizado de conteúdo concreto e atual para os seus usuários, em especial, para o deficiente visual, no tocante ao acesso à informação;
Demonstrar a contribuição do livro falado na inserção do deficiente visual na sociedade e no meio cultural, por