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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Introdução à gestão da qualidade
Desde a época em que a manufatura era predominante, já existia no artífice a preocupação com a qualidade, onde quem produzia da melhor maneira agregava o maior valor em seu produto.
As oficinas começaram a crescer, com isso, iniciou uma das primeiras manifestações formais para se manter a qualidade, a inspeção de produtos. Essa inspeção era realizada com as peças já acabados e a tarefa era verificar o que estava ou não em conformidade com os modelos estabelecidos.
Na revolução industrial, surgiram as fábricas que substituíram as oficinas e os operários os artífices, e com o aumento da produção se tornou muito complexa a inspeção de cada um dos produtos.
Para que os funcionários responsáveis tivessem o controle da qualidade, foi necessário criar um sistema de inspeção, o que exigia tempo e gerava custos.
A inspeção então ganhou o auxílio dos procedimentos estatísticos, como a amostragem e o controle estatístico de qualidade, onde setores específicos eram responsáveis pela qualidade. Logo após foi criado o controle estatístico de processo, que permitia identificar as variações no processo, identificando as causas responsáveis pelos defeitos.
Controles e inspeções atuam ao final do processo, por isso não aumentam a qualidade, apenas apontam os erros (MELLO, 2011).
De acordo com Lélis (2012, p.4), “a gestão da qualidade tem a ver com as escolhas que as empresas fazem para cuidar da qualidade de seus produtos ou serviços”.
A gestão da qualidade total se iniciou no Japão após a II guerra mundial, onde sofreu o ataque das bombas atômicas e ficou completamente destruído. Ao término do conflito, as empresas japonesas tinham o desafio de se manter no mercado, onde a concorrência era cada vez maior.
Os japoneses colocaram em prática a gestão da qualidade total, que tem como fundamento a redução de custos, aumento da produtividade e a satisfação do cliente, conseguindo se destacar no mercado mundial.
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