Literatura - O Prazer de Viver Literatura
Este artigo tem como principal objetivo apontar os caminhos para um novo ensinar literatura. O texto da Professora Ms. Rizolete Maria Hellman, O Ensino de Literatura: Algumas Reflexões Críticas, tece reflexões de como as aulas de literatura estão sendo aplicadas..
As concepções que os professores têm da literatura, se seu ensino esteje conectado ao trabalho analítico interpretativo do texto e, consequentemente, conectado à experiência das poesia presente na obra, conectada, a vida social, histórica, cultural representada ficcionalmente no texto literário. Atentar a esses recursos contidos na literatura, numa abordagem interpretativa, fará com que o professor de literatura consiga, em suas aulas, despertar uma consciência leitor/crítico em seus alunos.
Abordará ainda, o dialogismo bakhtiniano,onde Julia Kristeva explica o que Mikhail Bakhtin entendia por dialogismo .
Na obra literária indianista Maíra, de Darcy Ribeiro, será mostrado o conceito bakhtiniano, comparando a mesma com outras obras também indianistas, mostrando a aculturação do índio, a perca de sua cultura, numa visão triádica, o terceiro elemento, de Antonio Candido.
Palavraas-chaves: Literatura, ensino, dialogismo, alunos,
O dialogismo- diálogo- Bakhtin O termo intertextualidade surgiu com Julia Kristeva em 1967 para explicar o que Mikhail Bakhtin, na década de 20, entendia por dialogismo, duas variações de termos para o mesmo significado. Para Bakhtin, a noção de que um texto não existe sem o outro, quer como uma forma de atração ou de rejeição permite que ocorra um diálogo entre duas ou mais vozes, entre dois ou mais discursos. A partir dos estudos bakhtinianos, Júlia Kristeva direcionou todo esse universo do dialogismo e deslocou a tônica da teoria literária para a produtividade do texto literário. Para ela, a palavra literária não é um ponto, um sentido fixo, mas um cruzamento de superfícies textuais.
O conceito de dialogismo de