literatura- romanceiro da inconfidencia
Romanceiro da Inconfidência Parte 2, de Cecília Meireles
Interpretação/Explicação do conteúdo
O texto se trata de uma coletânea de romances, poemas curtos de caráter narrativo e/ou lírico destinados ao canto ou aos trovadores. Escrito por Cecília Meireles após uma visita a Ouro Preto, nesta obra ela recontou os episódios marcantes da inconfidência mineira em forma de poema, a autora conta a história da tentativa de libertação do Brasil ocorrida em Minas Gerais no século XVIII.
Verificação das Figuras de Linguagem
Neste livro se encontra algumas figuras de linguagem, entre elas:
Anáfora
Eis a estrada, eis a ponte, eis a montanha sobre a qual se recorta a igreja branca.
Eis o cavalo pela verde encosta.
Eis a soleira, o pátio, e a mesma porta.
Cenário-Primeira e Segunda Estrofe
Comparação
Como estes rostos dos chafarizes, foram cobertos os vossos olhos de véus de limo, de musgo e líquens,
Fala à Antiga Vila Rica- Versos 1 ao 6
Mas, ai! não fala a vossa língua como estas fontes, Fala à Antiga Vila Rica- Versos 10 ao 13
Atravessou esses campos, caiu como flor ao vento sobre a Vila de São João. Romance XXV ou do aviso anônimo- Versos 3 ao 5
Longos e claros como reinos; Fala aos pusilânimes- Verso 4
Contexto Histórico
O contexto histórico apresentado nesta parte(2) do livro(Romanceiro da Inconfidência) é na época da Inconfidência Mineira, notasse isso pois no texto são diversas vezes mencionados personagens desse período histórico, como Tiradentes. Além disso são citados outros fatos importantes daquela época, como a descoberta do ouro em Minas Gerais. Também é observada a intolerância do governo com os que se opunham a sua opinião, pois em vários versos é dito que participantes da revolta eram levados à forca.
Percepção do Árcade na Obra
O árcade na obra é observado nos versos contidos no Cenário:
Eis a estrada, eis a ponte, eis a montanha sobre a qual se recorta a igreja branca.