Relações entre o movimento árcade, o livro romanceiro da inconfidência, de cecília meireles e o filme "os inconfidentes" , de joaquim pedro de andrade
O Arcadismo foi um movimento de substituição ao Barroco decadente, de restabelecimento da simplicidade e do equilíbrio da poesia clássica. Por isso o arcadismo também é chamado de neoclassicismo.
O movimento árcade brasileiro assinalou o início da busca de uma identidade nacional para a nossa literatura. As principais vertentes do arcadismo são as poesias líricas, satíricas e épicas. Os autores mais importantes do período foram Cláudio Manoel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e Santa Rita Durão.
O Arcadismo verde-amarelo tem como marco inicial o ano de 1768, com a publicação de Obras Poéticas do autor Cláudio Manuel da Costa, que foi um dos mais expressivos articuladores do movimento mineiro de libertação, cujo pseudônimo árcade era Glauceste Saturnio. A ele junta-se, mais tarde, Tomás Antônio Gonzaga, autor de Liras, a mais aclamada produção poética do país à época. Nesta obra , o autor oferece em versos o ideário de vida harmoniosa proposta por Dirceu (seu pseudônimo árcade) a Marília, sua musa inspiradora.
No contexto histórico internacional daquela época, Portugal perdeu grande parte de suas colônias no Oriente, passando a depender cada vez mais da exploração do Brasil, onde a decadência da economia canavieira e a descoberta de ouro em Minas Gerais provocaram o deslocamento do eixo econômico, político e cultural do Nordeste para o Sudeste do país.
O aumento dos impostos pagos pelos brasileiros sobre os minérios e as mercadorias em geral, provocaram uma grande insatisfação que resultou em manifestações e nos primeiros desejos de emancipação, que culminaram com a Inconfidência Mineira, da qual muitos poetas árcades participaram.
A Inconfidência Mineira no olho do furacão: As impressões e inconformismos dos poetas e suas máscaras com a coroa portuguesa e a visão sobre Tiradentes.
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