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janeiro/2013
O interior da habitação popular: uma análise do arranjo do mobiliário pela ótica da Ergonomia
Jacqueline Emerich Souza jacque_emerich@yahoo.com.br
Instituto de Pós-Graduação de Goiânia - IPOG
Master em Arquitetura
Cuiabá/Junho/2012
Resumo
Este trabalho apresenta uma avaliação feita em unidades habitacionais de interesse social do município de Embu das Artes/SP. O objetivo do estudo é avaliar a unidade internamente e o mobiliário que a compõe, sendo esta análise feita a partir dos conceitos da Ergonomia.
Foram levantados conceitos teóricos sobre esta disciplina e sua relação com a disposição dos móveis no ambiente construído da moradia. As plantas originais e o levantamento in loco das casas conforme ocupadas pelos moradores foram submetidas a uma análise crítica através de polígonos denominados “zonas de utilização”. O resultado mostra a inadequação de alguns ambientes em função do tamanho dos móveis, que aponta para a necessidade das famílias e a dificuldade de se adequarem em espaços tão diminutos.
Palavras-chave: Ergonomia; Mobiliário; Habitação de interesse social.
1. Introdução
Há muito se tem estudado a questão da habitação de interesse social no Brasil, desde suas origens, formação, projeto e pós-ocupação. Paralelamente a esse fenômeno não faltam pesquisas que se debrucem sobre o tema do mobiliário na casa popular e sua influência no que tange à boa habitabilidade do espaço.
Percebido como elemento fundamental do cotidiano de qualquer família, o móvel tornou-se ferramenta indispensável no estudo da espacialidade e dimensionamento dos projetos para classe de baixa renda, isto porque as habitações para essa parcela da população possuem, historicamente, metragem quadrada extremamente reduzida, levando arquitetos e profissionais da área a espremerem muitas vezes o programa de necessidades da casa ou, por
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