Literatura- Modernismo
Embalo da canção
Que a voz adormeça que canta a canção ! Nem o céu floresça nem floresça o chão.
( Só . minha cabeça, Só . meu coração. Solidão. )
Que não alvoreça nova ocasião! Que o tempo se esqueça de recordação !
( Nem minha cabeça nem meu coração. Solidão ! )
Cecília Meireles
1-De acordo com o texto e com seus conhecimentos prévios sobre a autora e suas características, assinale V para as alternativas verdadeiras e F para as alternativas falsas:
1( ) As formas verbais presentes na primeira estrofe expressam certezas.
2( ) O uso dos travessões (versos 5 e 6) atenua o sentido de solidão.
3( ) Na terceira estrofe, a recordação do passado é ironizada pelo eu.
4( ) Na terceira estrofe, nova ocasião e recordação referem-se a experiências vividas num momento do passado.
5( ) alvorecer e florescer expressam o desejo de um mundo melhor.
6( ) Em “nem floresça o chão” tem-se oração sem sujeito.
7( ) A quarta estrofe retoma a segunda para aprofundar a ideia de solidão.
8( ) A forma verbal adormeça expressa o apelo a um tu, a quem o eu se dirige.
2-Considerando o texto, assinale a alternativa correta sobre Cecília Meireles:
1( ) Reincorporou à lírica do Modernismo a temática intimista, aliada à modulação de metros breves mais tradicionais.
2( ) Influenciada pelo experimentalismo estético, buscou, na concisão dos versos livres, a objetividade expressiva.
3( ) Conciliou o ideal de impassibilidade da expressão poética ao visionarismo de quadros bucólicos.
4( ) Sua linguagem prosaica representa o ponto alto da poesia modernista brasileira.
Reinvenção
A vida só é possível reinventada. Anda o sol pelas campinas e passeia a mão dourada pelas águas, pelas folhas...
Ah! tudo bolhas que vem de fundas piscinas de ilusionismo... - mais nada.
Mas a vida, a vida, a vida, a vida só é possível reinventada. Vem a lua, vem, retira