Literatura infantil
“A literatura infantil propriamente dita partiu do livro escolar, do livro útil e funcional, de objeto eminentemente didático”. (ARROYO, 1968)
Antigamente, os livros de histórias infantis eram usados como pretexto para ensinar outros pontos da matéria e eram produzidos especialmente para as escolas. Muitos valores da sociedade foram passados adiante através dos livros infantis. Mas, a autêntica literatura infantil não deve ser feita essencialmente com intenção pedagógica ou didática. O importante é trabalhar o imaginário e a fantasia.
Até bem pouco tempo, a Literatura Infantil era vista como um gênero secundário, sendo considerada pelo adulto como algo pueril, parecido com um brinquedo. Sempre esteve mais ligada à pedagogia do que à arte.
O livro infantil era considerado uma obra menor destinada a passar conceitos e normas de conduta sociais, não uma obra artística que trabalha com o imaginário da criança.
A literatura infantil passou a ser valorizada há bem pouco tempo. Mas, há que se saber escolher o livro adequado para a criança ler.
Percebe-se que há uma nova maneira de escolher o livro, uma supervalorização do formato, tamanho, cor, volume, ou seja, a aparência, ao invés do conteúdo em si.
É fundamental o adulto dar o exemplo para que a criança passe a ter o hábito de ler muito. Um pai que tem o hábito da leitura, também lerá histórias para seu filho e logo terá um pequeno leitor em casa.
Infelizmente, no Brasil, poucas crianças vivem a realidade de poderem ler bons livros. Isso faz com que a tarefa aumente em relação às escolas. A relação criança/livro só acontece se os estímulos forem dados desde os primeiros anos de