Linhas de transmissão
Uma das grandes propulsoras das atividades do homem no mundo moderno, a energia elétrica está tão presente em nossas vidas que, hoje, não se concebe quase nenhum trabalho ou lazer sem esse tipo de energia — a mais destacada, entre as várias outras formas de geração de energia:
eletromagnética, mecânica, solar, química etc. Em todos os casos, trata-se de propriedades que nos permitem realizar nossas tarefas diárias, em casa ou no trabalho. Podemos subdividir as maneiras de gerar energia elétrica em dois grupos, que se utilizam de materiais diversos: as fontes renováveis (água, sol, vento etc.) e não renováveis (os famosos combustíveis fósseis). Em nosso país, a natureza privilegiada acabou nos levando a incentivar a opção hidroelétrica — dadas as condições continentais e o grande número de rios caudalosos, capazes de gerar energia em grande escala. Nestes casos, as barragens represam a água que gira as turbinas ligadas a um eixo gerador. Além das hidroelétricas, mencionemos outra forma (bastante comum em muitos países) de produzir energia elétrica: através das usinas térmicas, que queimam o combustível, produzem o vapor e, a partir da conexão deste com um gerador, faz-se a eletricidade. O Brasil começa a movimentar o mercado de energia no sentido de estimular a construção de um número cada vez maior de térmicas. No Brasil, devido ao grande número de rios, a eletricidade é produzida (mais de 90%) por geração hidrelétrica, mas é gerada também em termelétricas que utilizam a fissão nuclear, carvão mineral e óleo combustível.
A energia produzida tanto pelas hidrelétricas como pelas térmicas chega às subestações através dos transformadores, que elevam o nível de tensão (a chamada voltagem). A partir daí, a eletricidade percorre as linhas de distribuição — aéreas ou subterrâneas — até as cercanias da região onde será consumida pela população. Mas, antes de chegar aos nossos lares, a energia elétrica é transformada novamente, e adequada aos padrões