Linhagens do Estado Absolutista -Perry Anderson 1º capitulo
A partir dessas formulações( Engels e Marx), o autor repensa sobra a monarquia aludindo o leitor sobre o fim da servidão não significar o desaparecimento das relações feudais no campo. E que durante a fase inicial da época moderna, a classe dominante economicamente e politicamente era portanto a mesma da época feudal. Portanto o absolutismo era apenas um meio de dominação feudal “recolocado e reorganizado”, destinado a sujeitar as massas a sua posição tradicional.
O reflorescimento do direito romano, moldaram as estruturas do Estado absolutista, tanto no plano econômico( livre capital na cidade e no campo, e também a concepção da propriedade privada absoluta e incondicional), quanto no plano politico (a crescente centralização dos poderes, regia as relações entre o Estado e os seus súditos). “ a vontade do príncipe tem força de lei” tornou-se um ideal constitucional das monarquias.
As tropas militares eram compostas de mercenários, motivados por receios de uma rebeldia, pois ao permitir armas seria difícil manter os súditos obedientes, e por temores a uma falta de produção local. E fazendo algumas análises notei haver uma preocupação em manter uma tropa mercenária para se sobrepor a um outro nobre. Como o próprio Perry Anderson salienta “ a nobreza era uma classe de proprietários de terras, cuja profissão era a guerra.”
Os Estados absolutistas eram compostos de um sistema fiscal e burocrático, entretanto burocracia era tratada como propriedade vendável a indivíduos