linha do tempo da educação brasileira
Do
Ensino Básico
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL
Período Jesuítico (1549 – 1759)
A primeira grande ruptura na história da educação no Brasil travou-se com a chegada dos portugueses ao território do Novo Mundo.
Não podemos deixar de reconhecer que os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíam características próprias de se fazer educação. E convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu.
Quando os jesuítas por aqui chegaram não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade europeia; trouxeram também os métodos pedagógicos.
A primeira escola elementar brasileira foi fundada em Salvador, onde o ensino era dedicado a propagação da Fe religiosa.
O ensino jesuítico não se conteve somente em Salvador, estendeu-se também para o Sul.
Além do curso elementar mantinham cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, para formação de sacerdotes.
Este modelo de ensino perpetuou-se por 210 anos, até a expulsão dos jesuítas pelo Marques de Pombal.
Com isso a educação brasileira vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional.
Período Pombalino (1760 – 1808)
Os jesuítas foram expulsos das colônias em função de radicais diferenças de objetivos com os interesses da Corte. Com a expulsão dos jesuítas, acabou-se também a organização monolítica baseada no Ratio Studiorum.
Pombal pensava em organizar a escola para servir aos interesses do Estado, para isto criou aulas régias de latim, grego e retórica, criou também a Diretoria de Estudos.
Apesar de seu esforço a educação no Brasil estava estagnada e Portugal teve de intervir instituindo o “subsidio literário” para manutenção dos ensinos primários e médios, se tratava de uma taxação,