Linguística
A ciência que estuda a língua passou por três fases antes do reconhecimento do seu objeto, a Gramática, a Filologia e a Gramática comparada.
“Começou-se a fazer o que se chamava “Gramática”. Este estudo, inaugurado pelos gregos, e continuado principalmente pelos franceses, é baseado na lógica e desprovido de qualquer visão científica e desinteressada da própria língua.”.
SAUSSURE DE, Ferdinand. Visão Geral da História da Linguística. In: SAUSSURE DE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 2006. Cap. 1, p. 7.
“A seguir apareceu a Filologia. Já em Alexandria havia uma escola “filológica”, mas esse termo se vinculou sobretudo ao movimento criado por Friendrich August Wolf a partir de 1777 e que prossegue até os dias de hoje.”
SAUSSURE DE, Ferdinand. Visão Geral da História da Linguística. In: SAUSSURE DE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 2006. Cap. 1, p. 7.
“O terceiro período começou quando se descobriu que as línguas podiam ser comparadas entre si. Tal foi a origem da Filologia comparativa ou da “Gramática comparada”.
SAUSSURE DE, Ferdinand. Visão Geral da História da Linguística. In: SAUSSURE DE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 2006. Cap. 1, p. 8.
“A tarefa da linguística será:
a) Fazer a descrição e a história de todas as línguas que puder abranger, o que quer dizer: fazer a história das famílias de línguas e reconstituir, na medida do possível, as línguas-mães de cada família;
b) Procurar as forças que estão em jogo, de modo permanente e universal, em todas as línguas e deduzir as leis gerais às quais se possam referir todos os fenômenos peculiares da história;
c) “Delimitar-se e definir-se a si própria.”