Linguistica e o Ensino da Lingua
Segundo o autor, “Linguistica e Ensino” é um assunto que há tempos esta sendo discutido; sendo que na década de 60 havia uma tese de que a Línguistica substituiria de forma rápida e eficaz a Gramática e a Filosofia, como uma renovação para o ensino da língua materna, o qual era defendida com entusiasmo pois proporcionava um meio de fundamental o estudo das obras literarias.
O assunto “Linguistica” é bastante amplo, o que preocupava muitos linguistas da época, pois a própria noção de linguística se tornou vaga, por abranger uma série muito grande de disciplinas e orientações metodológicas, contudo sua aplicação ao ensino não foi suficientemente eficaz para surtir os resultados que esperavam. O autor propõe levantar alguns aspectos sobre o que foi a Linguistica aplicada ao ensino da língua materna, e tentar entender possiveis razões de seu fracasso.
A Linguistica é uma ciencia de importação recendo, passando por um processo de paradigmas, fica caracterizado como um processo de absorção superficial de métodos e questões teóricas originários de centros de pesquisa estrangeiros, sendo assim dividida em três grandes tendencias: a primeira é a estruturalista, a qual apresenta-se a língua como “instrumento de comunicação” e procura-se extrair todas as consequencias do princípio saussureano segundo o qual no sistema de língua natural as relações têm precedência sobre os termos entre os quais se estabelecem. A segunda constituiu na assimilação do pensamento de Chomsky, o multiplicar-se de equívocos, ou seja, a palavra língua assume o sentido tecnico de “conjunto de sequencias de expressões que um falante ideal aceitaria como bem formadas”. Onde os pesquisadores brasileiros tematizaram problemas de fonologia e sintaxe, e menos tipicamente problemas de semantica.
A terceira, toma a gramática gerativa trsformacional como interlocutor, ou seja, investigam-se áreas em que o sujeito falante, enquanto indivíduo ou enquanto ser social, é o