Linguas que podem desaparecer
O Brasil, é claro, possui lugar de destaque, pela quantidade de línguas indígenas, derivadas, principalmente, do tupi-guarani. O Brasil é destaque, também, entre as línguas que mais correm orisco de desaparecer, cerca de 45.
É muito fácil saber quando uma língua corre risco de desaparecer, afinal, sem ninguém para falar, a língua tende a desaparecer. Há um recente caso de uma língua, onde havia apenas uma velha índia que a falava, técnicamente, essa língua já estaria morta, já que, para que se estabeleça uma comunicação, é preciso que haja mais de uma pessoa falando e entendendo a língua.
Para os antropólogos e linguistas essa teoria não importa muito, já que uma língua, geralmente, evolui de outra língua ou de outro dialeto, portanto, apenas o fato de a índia estar viva já era suficiente para que se gravasse sua fala, decifrar o significado seria apenas uma questão de tempo.
A índia, que ficou isolada na floresta, enquanto sua tribo desaparecia, talvez por brigas tribais ou por que a tribo se dispersou pela mata, se separou ou sabe se lá porque, quando viu sua própria vóz no gravador, começou a chorar. É difícil não se emocionar com a cena, depois de tantos anos a velha índia ouvia sua lingua, sem saber que era sua própria fala gravada.
Então, como distinguir o que é dialeto do que é, de fato, uma língua?
Primeiro vamos ao conceito de lígua: Uma língua é o conjunto organizado de sígnos linguísticos, caracteres, com características fonéticas e vocabulares próprios.
Segundo Jarbas Vargas Nascimento, o processo de formação de uma língua, pode levar séculos. Geralmente nasce de outra, ou tem a mesma raiz, como é o caso do alemão e dinamarquês, nem se conheciam, segundo estudos.
Quando um grupo de pessoas vive isolado, sem nenhum contado, nem político, nem de educação, pode determinar o