linguagem
Tanto faz.
As palavras de origem francesa, geralmente, são femininas: a musse, a omelete, a fondue, a toalete, a quiche…
A verdade é que muitas “se masculinizaram”: o omelete, o fondue… Há aqueles que nos deixam em dúvida. Não sabemos se vamos “à toalete” ou “ao toalete”.
As mais recentes edições dos dicionários Aurélio, Houaiss e Caldas Aulete já consideram a maioria dessas palavras de dois gêneros: o/a omelete, o/a toalete, o/a fondue, o/a musse…
O que podemos observar são algumas preferências: o omelete e o fondue, mas a musse.
2ª) Um grama ou uma grama?
A palavra GRAMA é feminina quando nos referimos ao vegetal, à relva: “Sentou-se na grama molhada”; “A grama ainda não foi cortada”.
Aprendemos na escola que a palavra GRAMA, quando se refere a massa (unidade usada para indicar peso), é masculina como tantas outras de origem grega: o problema, o estratagema, o teorema, o trema. Assim sendo, deveríamos dizer “duzentos gramas”.
A realidade lingüística brasileira tem nos mostrado uma fortíssima tendência: devido ao “a” final, o uso de grama como se fosse feminina (“duzentas gramas”). É importante lembrar que esse fato, que se justifica na lingüística moderna, não é aceitável em nossos concursos.
É interessante observar que ninguém discute o gênero de quilograma (mil gramas). Todos dizem “dois quilogramas” ou simplesmente “dois quilos”. É masculino e pronto.
O caso de tonelada também é indiscutível. É feminino: “duas toneladas”.
3ª) “Comemorou muito a vitória da equipe verde e branco do Parque Antártica”?
O Palmeiras é verde e branco, mas a equipe é verde e BRANCA. É uma questão de concordância nominal.
A camisa é feminina, por isso é verde e branca, verde e amarela, rubro-negra, azul-clara, vermelha e branca.
O Salgueiro é vermelho e branco, mas as cores do Salgueiro são vermelha e branca.
4ª) Qual é o feminino de CHEFE?
Há duas opções: a chefe OU a chefa.
A forma “chefa” só é usada informalmente. Isso significa que é