Linguagem
COLEGIADO DE PSICOLOGIA
KRECH, David; CRUTCHFIELD, Richard. Linguagem. In. Elementos da Psicologia. São Paulo, 1968, p 128-142.
Antônio Marcos de Carvalho[1]
A linguagem é a capacidade humana de expressar seus pensamentos por um sistema de signos, símbolos, sons, e gestos, ou regras com significados convencionais. O desenvolvimento da linguagem envolve todas as formas de aprendizagem e todos os princípios de percepção, organização e padronização temporal. A linguagem é produzida por uma rede complexa de movimentos musculares reativamente simples e automáticas, são contrações musculares especializadas do diafragma, das cordas vocais, dos maxilares, dos lábios e língua, nas quais o ar é dirigido em várias aberturas, com pressões adequadas. O desenvolvimento da linguagem é apresentado no texto de maneira detalhada o autor apresenta que o primeiro choro após o nascimento é o primeiro som produzido pelo ser humano, os sons produzidos nos dois ou três primeiros meses de vida do bebê tem a sonoridade universal, assim, todos os bebês normais produzem o mesmo som de voz. Após os três meses o neném começa a assemelhar os seus sons de voz mediante o som das pessoas que o cercam, a criança começa a dispensar os sons “inúteis” a sua realidade e a aperfeiçoar os sons utilizados no seu ambiente, surgindo assim o controle especializado dos sons. O período do controle do som começa para a criança com o volume, que é basicamente controlado pelo diafragma, após a criança aprende a variar o timbre, que é controlado pelas cordas vocais, a seqüência de sons é aprendida em seguida, a criança começa a repetir algumas combinações de sons durante um longo período para depois ser escolhida outra repetição, esse processo é denominado “balbucio silábico” que é essencial no processo da construção da linguagem, pois treina a criança como num jogo a adquirir habilidades de produzir e reproduzir o som quando achar