Linguagem Regional
A língua que encontramos nos discursos parlamentares, nas conferências, nos ensaios, nos artigos de critica literária, etc., é, geralmente, língua cuidada.
Caracteriza-se por um vocabulário mais seleccionado, menos usual, e por construções sintácticas de influências clássicas.
Linguagem literária
Além das características apontadas na língua cuidada, a língua literária assume desvios da norma mais habituais e mais arrojados: figuras de estilo e palavras deliberadamente procuradas para criar um ambiente de sonho e de emoção; acentuada importância das funções emotiva e poética da linguagem; exploração não apenas do significado, mas também do significante, para tornar mais expressiva e atraente a mensagem.
Linguagem familiar
É uma língua simples, quer no vocabulário, quer na elaboração sintáctica, não distando muito da língua padrão. O tom coloquial da língua familiar dá-nos a impressão de que o emissor é nosso conhecido, aproximando-se da linguagem oralizante. As crónicas jornalísticas, pelo seu tom de conversa despreocupada, e as cartas, pela sua simplicidade e tom coloquial, reflectem quase sempre este nível de língua.
Linguagem popular
As gírias e os regionalismos
É utilizada pelo povo, quer quando fala, quer quando escreve. Caracteriza-se este nível de língua pela simplicidade do vocabulário, em que são raríssimos os termos eruditos, e pelos desvios da norma, nos domínios quer fonético, quer morfológico, quer sintáctico.
Regionalismos ou provincianismos
São registos de língua próprios da população que habita as aldeias mais afastadas dos centros urbanos, distinguindo-se da língua da cidade pelo léxico, pronúncia, sintaxe e até pela semântica (certas palavras têm significado diferente do das populações citadinas).
Gírias
São linguagem própria de certos grupos sociais, de certas profissões (pedreiros, peixeiras, pescadores, militares, estudantes, etc.) que usam um vocabulário próprio, geralmente com a