Linguagem oral e escrita
2. Não, o aluno não chega à escola sem o conhecimento oral e escrito. Ele tem um conhecimento sobre os dois, pois na sociedade ele é exposto a essas duas modalidades a todo o momento. O que o discente não possui, na maioria das vezes, é uma reflexão sobre o processamento de cada uma dessas modalidades.
3. Sim, segundo Marcuschi, a fala e a escrita apresentam os mesmos traços: dialogicidade, usos estratégicos, funções interacionais, envolvimento, negociação, situacionalidade, coerência e dinamicidade.
4. Não podemos pensar na oralidade e escrita separadamente. Há textos escritos que possuem traços da oralidade e temos textos falados que se aproximam da escrita formal. O que vai diferenciar um do outro é a forma como os interlocutores interagem dentro de uma situação comunicativa. Dessa maneira, o texto escrito e o texto falado têm suas características definidas conforme a necessidade das práticas sociais. Não há a mais importante ou menos importante, o que existe é o texto visto como “um evento sociocomunicativo que ganha existência dentro de um processo interacional” (ELIAS), essa definição é valida para qualquer modalidade de texto.
5. Não, segundo o texto não deve ocorrer essa priorização da escrita em relação à oralidade. A partir dos PCN (1998) houve uma abertura de espaço para a inclusão de questões de oralidade em sala de aula; entretanto, poucos são os trabalhos que apresentam uma discussão quanto à aplicação ao ensino. Assim, apesar de sabermos que ambas possuem importância no ensino, e mesmo com a abertura da questão sobre oralidade nos PCN, ainda, nas escolas, há uma valorização maior pela escrita. Precisando o professor de línguas fazer um trabalho diferenciado para conseguir trabalhar com textos orais no contexto escolar.
6. Destacam-se as seguintes características dos participantes de uma interação comunicativa: sociais (idade, sexo, raça, classe social, profissão),