Linguagem juridica
A linguagem jurídica possui uma tendência da conservação da língua, da formalidade e às vezes de difícil compreensão. Não que seja uma barreira para sociedade, mas que pode parecer difícil por não ser tão informal como é usada no dia-a-dia para pessoas que não teve acesso à escola. A linguagem jurídica é muito fácil compreender quando é falada entre os advogados, juízes, promotores, desembargadores entre outros da área. As palavras ficam num mesmo circulo, e ninguém necessita pedir explicações sobre o real sentido dos termos técnicos utilizados. Porém o direito não pertence só para os lidadores do Direito, mas sim às partes, geralmente pessoas leigas nos assuntos jurídicos. É preciso compreender que a linguagem jurídica é considerada linguagem de segundo grau, isto porque, embora se desenvolva por meio de determinada língua natural possui termos que são específicos do Direito, considerado por muitos uma ciência autônoma. Uma vez compreendida a relação semântica estabelecida entre os termos jurídicos, deve-se considerar que não pertence à linguagem jurídica a utilização de arcaísmos, expressões latinas e palavras rebuscadas em geral, que, sempre que possível, devem ser evitadas, em benefício da maior clareza do texto desenvolvido para fins. Desta forma, os operadores do Direito, desde o início da sua formação, devem dar uma atenção especial ao estudo da Língua Portuguesa, para que haja uma contribuição efetiva no sentido de que o Direito seja um pouco mais acessível a todos. Os estudantes de Direito, unidos com suas entidades formadoras tem essa responsabilidade, uma vez que faz parte do papel desses profissionais, como transformadores da sociedade, se fazerem entender por todos. Não se pode perder de vista que o cliente de um advogado pode ser uma pessoa leiga, como também uma pessoa jurídica. Mais uma vez, o papel do advogado torna-se complexo justamente por essa