Esterelização
Consiste, no homem, em impedir a presença dos espermatozóides no ejaculado, por meio da obstrução dos canais deferentes. Na mulher, em evitar a fecundação mediante impedimento de encontro dos gametas, devido à obstrução das trompas.
A eficácia da vasectomia é alta, utilizando-se a técnica mais moderna sem bisturi, a taxa de falha é de 0,1 a 0,15%. Na laqueadura tubária a taxa de falha é de 0,5%.
A recanalização tubária é possível por microcirurgia. Porém apenas 50% das mulheres submetidas a laqueadura tubária apresentam condições técnicas para recanalização. Os relatos dos resultados das microcirurgias apontam para até 90% de taxa de recanalização. Vale ressaltar que nem sempre recanalização significa gravidez e que uma alta proporção das gravidezes após recanalização termina sendo tubária. São poucos os casais que conseguem realizar esta cirurgia, por falta de serviços especializados, desistência devido à necessidade de múltiplos exames ou medo de nova cirurgia. Por estas razões, a esterilização sempre deve ser considerada como definitiva, o que enfatiza a importância de aconselhamento muito cuidadoso e completo dos casais que solicitam estes métodos.
LAQUEADURA TUBÁRIA
A laqueadura tubária pode ser feita pelas seguintes vias: minilaparotomia, laparoscopia, colpotomia. A laparotomia só está indicada quando se associa a outro procedimento cirúrgico maior. Todas as vias exigem um ambiente de centro cirúrgico.
A minilaparotomia, quando feita fora do período gravídico puerperal, deve ser suprapúbica transversa, uma incisão de cerca de 3 cm de extensão. No período pós-parto imediato, a via é uma incisão pequena infra umbilical. A laparoscopia, transumbilical, deve ser feita fora do período gravídico puerperal. A colpotomia pode ser