Linguagem jurídica
Resenha crítica apresentada na disciplina de Português Aplicado ao Direito, do Curso de Direito, do Centro Universitário Univates, para complementação da nota do semestre.
Lajeado, novembro de 2012.
A linguagem é um instrumento pelo qual o homem, modela seus pensamentos, suas emoções, seus sentimentos, sua vontade e seus atos, sendo então, a forma humana da comunicação. No Direito é o principal instrumento de trabalho, sendo que o profissional deve dominar a língua portuguesa, neste sentido, a sua forma escrita. Importante também, ter conhecimentos gramaticais, sabendo articular palavras e argumentos de forma coerente, clara e concisa.
Neste sentido, o Direito se concretiza por meio da linguagem, no texto jurídico marcamos frases complexas, por um grau elevado de conhecimento da língua, por isso o profissional do Direito se destacou durante séculos, como referência por produzir bons textos e ter domínio da norma culta. No entanto, nos textos jurídicos há uma utilização indiscriminada de arcaísmos e latinismos, levando ao tão falado “juridiquês”. Essas falhas destroem a estrutura do texto e sua coerência, assim permite uma contravenção do que foi enunciado.
Segundo o artigo 156 do Código de Processo Civil Brasileiro, em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo, ou seja, a palavra é principal instrumento de trabalho do profissional do Direito, devendo ter o uso correto das palavras, além de lidar com a interpretação correta e problemas de linguagem. Ao advogado é importante destacar que por dever legal ele deverá ter total domínio ao lidar com as palavras, tendo que ser ético ao defender o direito de seu cliente. Assim, além da produção textual fazer parte do seu dia a dia, é o principal instrumento de se fazer justiça, visando a garantir ao cliente a reivindicação do seu direito. Desta forma, apenas conhecer o Direito não é o suficiente, precisa convencer o