lieratura

ANÁLISE ESTÍLISTICA
1. Estilística e texto literário Segundo Karl Vossler idealista e pioneiro da estilística literária, apoia-se em dois postulados: aquele que determina a qualidade estética que enforma a linguagem verbal e o que enraíza a constituição do discurso literário e motivações rigorosamente individuais; de acordo com estes princípios. Vossler afirma: “aceitar a ciência de linguagem como nós desejamos, constituída fundamentalmente idealística e esteticamente. Lembre-se que cada expressão falada deve ser explicada individualmente como livre criação de discurso do indivíduo”. Já, Leo Spitzer lança os fundamentos de um estudo da linguagem na base da concepção do estilo individual como desvio de norma: Spitzer defende a noção de que, sendo a alma de cada nação definível a partir do documento fiel que é a sua literatura,” nada mais é do que linguagem, como está escrito por falantes privilegiados. Tanto uma como outra das posições citadas não se revestiria de notável interesse para nós e elas não dependesse a constituição de um processo de análise passível de assumir o estilo do texto literário como objeto central de interesse. Spitzer, encarando o estilo como desvio, sugere a valorização dos elementos de caráter técnico-formal que, no texto no texto literário, materializam tal desvio. Importante salientar que a possibilidade de exercício da análise estilística é reforçada também pela concepção em certo sentido esteticista da linguagem advogada por Vossler; é essa concepção que torna, perfeitamente coerente uma leitura que, no plano da expressão, tende a detectar sobretudo os constituintes de caráter estético subentendidos na exposição vossleriana. É preciso acentuar que foram as tomadas de Vossler e Spitzer, que decisivamente contribuíram para abolir a visão limitativa preconizada por estudiosos que, como Charles Bally. Bally interpreta, o que levaria adoção de uma modalidade de leitura desinteressada do contributo facultado pela