Liderar e comunicar
A comunicação é um grande desafio para todos nós, especialmente no ambiente organizacional, onde temos que nos comunicar de maneira polida, objetiva e eficaz em absolutamente todas as circunstâncias; comunicar idéias, trocar informações de forma precisa, dar instruções de maneira clara, e responder às idéias dos outros de forma a estabelecer relações de confiança e respeito. Os estragos da má comunicação são bem conhecidos: desgaste nas relações, perda de tempo com retrabalho, mal-entendidos indesejados, agressões involuntárias, suscetibilidades afetadas, perda de motivação e stress. O tom de voz e o linguajar são as barreiras mais evidentes ao diálogo aberto e eficaz, mas não são as únicas. Vamos falar um pouquinho das outras barreiras, que podem se transformar em vícios de comunicação, que muitas vezes empregamos de forma automatizada. Quando alguém se comunica, transmite sentimentos e necessidades, além de idéias. À comunicação verbal devem se somar as indicações não verbais: postura, gestos, tom de voz, expressão facial, linguagem corporal. Ela nem sempre traduz o que se diz. Portanto, fique atento: suas palavras podem dizer uma coisa, e você, outra. Mas talvez uma coisa mais difícil do que saber falar seja saber ouvir. Há estudos que demonstram que, a maioria das pessoas leva de três a quatro segundos para começar a formular uma resposta para o que estão ouvindo. Ou seja, nos ouvem atentamente durante este tempo, antes de se desconcentrarem de nós para se concentrarem em suas próprias respostas. Quer ver como é fácil constatar isso? Comece a observar as respostas na ponta da língua. Não é difícil perceber que às vezes reagimos rapidamente à fala dos outros, antes mesmo de ouvir todas as suas colocações. E o que quer dizer isso? Que estamos mais preocupados coma nossa própria versão do que com o processo de troca que toda comunicação implica. Os pediatras dizem que crianças pequenas não brincam com outras crianças;