LIDERANÇA

LIDERANÇA
A maioria das empresas sérias tem um sistema de disciplina progressiva para lidar com colaboradores com problemas de desempenho ou comportamento. Neste sistema, conforme as inadequações vão se repetindo, ações mais enfáticas são tomadas.
Frequentemente, porém, gerentes descuidados atrapalham o processo.
A dura verdade é que qualquer política é tão boa quanto às pessoas que têm de aplicá-la diariamente. Os gerentes são seres humanos e, como o resto de nós, são suscetíveis a agir de maneira egoísta e bizarra às vezes.
Por isso, quando for criar políticas de disciplina e convivência, procure acompanhar a linha de frente para se tudo está realmente sendo aplicado, e tome um cuidado especial com estas quatro armadilhas que fazem muitos supervisores cometerem erros quando eles tentam corrigir problemas do funcionário: Gerentes que gostam de “ensinar uma lição”. O erro mais comum que muitos gerentes cometem no processo de disciplina progressiva é este: Pensam na coisa toda como uma ferramenta de punição para o funcionário.
Isso é um equívoco gigante – e muitas vezes é o catalisador para problemas jurídicos que surgem se o processo de disciplina acaba por levar à rescisão do funcionário.
Gerentes que veem a disciplina como castigo têm a visão bizarra de que a ameaça de consequências negativas irá de alguma forma se traduzir em um resultado positivo.
Em raros casos, essa abordagem pode funcionar – provavelmente com mais frequência em tempos como estes, quando o mercado de trabalho está muito ruim..
Mas mesmo esses “ganhos” podem azedar quando as oportunidades de emprego melhoram. Os colaboradores têm boa memória.
A abordagem alternativa é ver a disciplina como um processo educativo – uma oportunidade para melhorar. Isso significa que o gerente e o colaborador devem trabalhar em conjunto para resolver o problema.
O objetivo é encontrar uma maneira para que os gerentes e funcionários colaborem mutualmente na identificação de causas de comportamentos