LIDERANÇA
Distância do poder
A dimensão de distância de poder descreve “até que ponto os membros menos poderosos das organizações e instituições (como a família) aceitam e esperam que o poder seja distribuído de forma desigual”. De acordo com Hofstede, culturas com maior distância de poder estarão mais propensas a concentrar a tomada de decisão no topo, e todas as decisões importantes terão de ser finalizadas pelo líder. Culturas com baixa distância de poder são mais propensas a espalhar a tomada de decisão pela organização, e, embora os líderes sejam respeitados, também é possível questionar suas decisões. Entre os países com grande distância de poder encontram-se a Malásia, a Guatemala e o Panamá, enquanto que entre os países com baixa distância de poder encontram-se a Noruega, a Suécia e a Grã-Bretanha. As conseqüências para as negociações internacionais são que os negociadores de culturas com distância de poder comparativamente mais alta podem precisar buscar aprovação de seus supervisores mais freqüentemente, o que conduz, para outros assuntos, a um processo de negociação mais lento.
Individualismo/ coletivismo
A dimensão de individualismo/ coletivismo descreve até que ponto a sociedade está organizada em torno de indivíduos ou de um grupo. Sociedades individualistas incentivam o jovem a ser independente e se cuidar. Sociedades coletivistas integram os indivíduos em grupos muito aderentes que tomam a responsabilidade pelo bem-estar de cada indivíduo. Entre os países individualistas incluem-se os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Austrália, enquanto que entre os países coletivistas incluem-se a Indonésia, o Paquistão e a Costa Rica. Hofstede sugere que o foco nas relações na sociedade coletivista tem um papel fundamental nas negociações – negociações com a mesma parte podem continuar durante anos, e mudar um negociador muda a relação que pode levar muito tempo para ser reconstruída. Contraste isto com sociedades