Liderança
Fundamental é chegar ao essencial
* Contar com mecanismos de reconhecimento é sinal de inteligência estratégica. * Há uma mudança em curso no mundo do trabalho. As pessoas começam a fazer uma distinção necessária entre o que é essencial e o que é fundamental. * Essencial é tudo aquilo que você não pode deixar de ter: felicidade, amorosidade, lealdade, amizade, sexualidade, religiosidade. Fundamental é tudo aquilo que o ajuda a chegar ao essencial. Fundamental é o que lhe permite conquistar algo. * No mundo da empresa, salário não é essencial, é fundamental. O que eu quero no meu trabalho é ter minha obra reconhecida, me sentir importante no conjunto daquela obra. * Isso não é exclusivo do mundo do trabalho, mas vale para a vida em geral. Nós estamos substituindo paulatinamente a preocupação com os “comos” por uma grande demanda em relação aos “porquês”. O nosso modo de vida no Ocidente está em crise e algumas questões relevantes vêm à tona: a compreensão sobre a nossa importância, o nosso lugar na vida, o que vale e o que não vale, qual é o próprio sentido da existência. * Durante os últimos 50 anos se trabalhou em busca de um lugar no mundo do fundamental: a propriedade, o consumo. Isso não satisfez a nossa necessidade de reconhecimento de valorização. Hoje temos um fosso entre o essencial e o fundamental, que leva as pessoas a ficarem absolutamente incomodadas: “Por que eu estou fazendo isso?” E a nossa lista dos “porquês” foi sendo substituída pela lista dos “apesar de”: “Apesar do salário...”, “Apesar das pessoas...”. * Qual a qualidade da minha vida? * Há um nível de identificação que somente as empresas com maior inteligência estratégica serão capazes de lidar, que são os mecanismos de reconhecimento. “Reconhecer” significa conhecer a mim mesmo. Eu preciso me ver naquilo que faço. Do contrário eu não me realizo. * O mundo ocidental capitalista produtivo material altamente eficaz caiu numa armadilha: