Liderança
Estamos observando nos últimos anos uma revolução silenciosa na arte da liderança. O modelo do “comando e controle” que reinou durante o último século, tem dado mostras consistentes que é cada vez mais improdutivo.
Os números não mentem. Segundo o levantamento efetuado pela revistas
Exame e Você S/A, com base nos balanços de 2005 das 500 maiores empresas brasileiras e das melhores para se trabalhar, encontrei os seguintes resultados sobre a lucratividade:
500 Maiores – 13% de retorno
100 Melhores para se trabalhar – 17% de retorno
10 Melhores para se trabalhar – 27% de retorno
Não é difícil inferir que as empresas que possuem um melhor ambiente de trabalho têm, comprovadamente, melhores resultados para os acionistas.
E de quem é a responsabilidade da criação de um ambiente positivo na organização? Dos líderes. Eles é que dão o tom.
O fenômeno de vendas do livro “O monge e o executivo”, que já vendeu mais de 1 milhão de cópias apenas no Brasil, mostra bem a busca das pessoas na melhoria das suas habilidades de liderança e a necessidade que o mercado tem de uma liderança mais efetiva.
As pessoas já estão cansadas do modelo arcaico da liderança autocrática. A geração “X” (nascidos entre 1962 e 1977) já vem questionando esta forma de liderança há algum tempo, mas a geração “Y” (nascidos a partir de 1978), simplesmente não suporta este tipo de liderança baseada no uso do poder.
Segundo o instituto Gallup, mais de dois terços das pessoas pedem demissão de seus chefes, não das empresas. Ou seja, a maioria deixa a empresa devido a um superior incompetente ou ineficaz.
Um colaborador pode aguentar durante algum tempo um chefe que não o respeita, mas na primeira oportunidade séria de trabalho, ele deixará a empresa. É neste cenário que a liderança servidora começa a tomar corpo.
Jim Collins, um respeitado professor e consultor americano, mostrou num profundo trabalho de pesquisa apresentado no livro “Empresas