Liderança

Liderança Aplicada na Instituição Educacional

Hernán Leiva Bugler[1]
Rosi Martendal[2]

Na atualidade onde o mundo globalizado forma uma aldeia global na qual os acontecimentos de países distantes, nos lugares mais remotos do mundo influenciam o que ocorre na economia, na política, na gestão dos diferentes países do mundo. Neste mundo interconectado, em que as informações cercam a todos de uma forma ou de outra e, no qual os indivíduos que freqüentam as instituições escolares encontram fora das mesmas inúmeras distrações prazerosas e que frequentemente não estão presentes no ambiente escolar, tornou o processo de ensino-aprendizagem algo moroso, lento, sem graça e, muitas vezes sem objetivo explícito. Surgindo assim, os problemas que a maioria dos profissionais da educação enumera como entraves ao processo de ensino-aprendizagem, tais como a evasão escolar, o péssimo comportamento dos alunos, a falta de respeito para com o professor e com seus colegas, além da ausência de motivação para a aprendizagem. Este mundo em que a única certeza que todos têm é que a única coisa permanente é a mudança, segundo Alvin Toffler, traz a todas as organizações a importância de se adaptarem aos constantes desafios impostos e às mudanças que são a chave das necessidades da sociedade contemporânea. As organizações educativas não podem estar alheias à tais modificações mundiais, pois a sociedade do conhecimento impõe exigências sociais, econômicas e políticas que perpassam pela escola e pelos profissionais que lidam direta ou indiretamente com a educação. Assim, as escolas passam por desafios, pois mudanças são incitadas pela sociedade em aspectos relevantes como a inovação, a competitividade e a produtividade. Tendo como marco contemporâneo uma aprendizagem por toda a vida e além dos muros da escola, adquirem-se conhecimentos em diversos espaços como o familiar, o social e o virtual. Isso traz um grande desafio às organizações