Liderança
Vivemos um tempo desafiador em inúmeros aspectos. Numa sociedade globalizada com acesso extremamente rápido a informações que são disseminadas pelos mais acessíveis meios de comunicação, as organizações corporativas estão direcionando parte de seus esforços para desenvolver um relacionamento de confiança com os chamados stakeholders – pessoas ou entidades que afetam ou são afetadas pelas atividades de uma organização (clientes, fornecedores, empregados, acionistas, associações, sindicatos, governo entre outros). Para que este relacionamento de confiança se fortaleça é preciso ter transparência. Em nenhum outro momento da história da humanidade a transparência foi tão requisitada como agora. As organizações têm suas atividades e seus desdobramentos monitorados continuadamente pelas partes interessadas. Isso reforça a necessidade de assumir as responsabilidades inerentes aos seus processos produtivos. Mas, isto não é mais suficiente para os dias de hoje: as organizações estão indo além e agindo até em situações que não estão diretamente relacionadas às suas atividades, mas que impactam a realidade ao seu redor. Isso tem ido além da responsabilidade social e ultrapassa até as definições por órgãos governamentais.
Hoje, as relações estão mais complexas e com isso, problemas e fatos considerados comuns no passado causam estranheza e reações contundentes. Certamente que esta evolução e complexidade são saudáveis para a sociedade. A sensibilidade do cidadão comum evoluiu e o acesso a informações tem acelerado este processo e facilitado sua reação a tudo que está à sua volta.
Apesar deste contexto, muitos ainda têm medo da transparência, acham que representa um grande risco e insistem em manter muitas informações sob controle. Estes, gradativamente têm perdido sua credibilidade e com isso, a capacidade de manter suas posições no mercado.
Infelizmente, muitos não estão preparados para a transparência e acabam usando as informações