Liderança
Leva freqüentemente a uma postura de Doutrina Dogmática impositiva.
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A imposição dogmática conduz freqüente a movimentos de idolatria nos quais não há preocupação com as causas primeiras, mas sim somente com o todo. A guisa de exemplo podem ser citados movimentos religiosos, políticos, enfim carismáticos centrados em um líder, em uma causa (todo) que este representa;
O holismo freqüentemente, dada a já amplamente descrita postura dogmática apresenta condutas nas quais uma postura comum é a de se
‘jogar o problema para cima’, ou seja delega-se o problema ao plano teológico, sagrado, inatingível, místico.
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4.0 SISTEMISMO ou Teoria Sistêmica
O Sistemismo para Capra (1999) “representou uma profunda revolução na história do pensamento cientifico ocidental. A crença segundo a qual em todo sistema complexo o comportamento do todo pode ser entendido inteiramente a partir das propriedades de suas partes é fundamental no paradigma cartesiano” ( Rene Descartes). A abordagem analítica, reducionista, requer para o entendimento reduções contínuas sem preocupar-se com a sua contextualização, com o todo ao qual pertencem. O pensamento sistêmico é contextual, ou seja o oposto do pensamento analítico, requer que para se entender alguma coisa é necessário entende-la, como tal, e em um determinado contexto maior, ou seja como componente de um sistema maior, que é o seu também chamando ambiente.
Alia a análise (decomposição) do atomismo e a visão da recomposição
(síntese);
entende o todo maior que a soma das suas partes a partir das propriedades emergentes ( fato já apresentado no Holismo);
Pressuposto ontológico : O TODO justifica as PARTES e as
PARTES são fundamentais para o TODO.
O TODO dá sentido para as PARTES que o compõe – a assim chamada organização.
Requer Racionalidade não admitindo posturas dogmáticas.
Uma visão da abrangência do Sistemismo pode ser formulada apoiado em Bunge apud Vieira (1998), como sendo : a