Liderança
CW – Consultoria e Treinamento Ltda.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, as empresas brasileiras foram atingidas em cheio pelas profundas transformações da ordem econômica mundial. Adaptar-se à nova ordem não é só uma necessidade mas, antes de tudo, uma questão de sobrevivência. A luta acirrada por preços competitivos de produtos e serviços, ênfase na qualidade e exigências de novos padrões de comportamento profissional, são indicadores concretos desse momento em que as organizações buscam provocar mudanças rápidas. Nesse contexto, alguns fatores impulsionaram o aparecimento de novas formas no exercício da chefia e da liderança nas empresas. Houve muito investimento de energia para adquirir maior competitividade; foram períodos de reestruturação, racionalização e reengenharia com objetivos de reduzir custos de produtos e serviços. Estas ações acarretaram também encolhimento dos recursos humanos, principalmente dos níveis intermediários das chefias que atuavam em áreas que pouco valor agregavam ao negócio da empresa. Formas recentes de organização flexível do trabalho enfatizam mais a ação de equipes em detrimento do trabalho individual. Membros de equipes, em geral, são profissionais com níveis de conhecimentos diferenciados, maior grau de maturidade e envolvimento com os objetivos do negócio. Para coordenar estas equipes, há necessidade de um novo padrão de chefias. Nas décadas anteriores, prevalecia o perfil do líder dinâmico e audaz que conseguia vencer sozinho; seu instrumento de ação era o poder hierárquico, organização relativamente rígida do trabalho e o controle da equipe. Hoje, além de dinâmico e audaz espera-se que o líder seja empreendedor e criativo, para trabalhar como membro de equipes ao lado dos demais colaboradores. Alguém que saiba dividir as vitórias com a equipe. A época dos líderes dominadores, que mantinham