lider
1. Assume que quanto mais pessoas souberem das coisas, melhor. O bom líder não retém conhecimento.
2. Não perde a humildade jamais. Trata sua equipe como um elenco que trabalha no dia-a-dia, enquanto a ele cabe ficar nos bastidores.
3. Gera confiança e confia. A desconfiança e a gestão pela busca de culpados são traços negativos que levam a uma cultura organizacional negativa: a do medo em assumir riscos e errar.
4. Comunica-se bem e desenvolve empatia com seus liderados.
5. É exemplo. O líder deve representar aquilo que a empresa apresenta como proposta de valor para o profissional (tanto ao novo que está entrando quanto ao que já está lá).
O naufrágio do transatlântico Costa Concordia, há duas semanas na costa da Itália, tomou conta do noticiário internacional não apenas pela dimensão da tragédia em si – que matou, até agora, pelo menos 15 pessoas -, mas principalmente pela postura do comandante Francesco Schettino. Ao, literalmente, abandonar o barco, Schettino deu um belo exemplo de como um líder não deve agir. Como autoridade máxima do navio, cabia a ele comandar as operações de resgate das 4,2 mil pessoas a bordo. “Ao escolher se salvar em primeiro lugar, Schettino não só demonstrou despreparo para enfrentar uma situação adversa, um dos piores pecados de alguém que ocupa uma função de liderança, como fez pior: quebrou a confiança daqueles que estavam a bordo”, comenta Flávia Kurth, diretora-executiva da Véli Soluções em RH.
O caso reflete uma realidade que tem assustado o mundo corporativo, e que não é de hoje: bons líderes estão cada vez mais escassos. A pesquisa “Sonhos e pesadelos dos profissionais de RH”, realizada recentemente pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), mostra que quase 64% dos profissionais consultados acreditam que as empresas não têm líderes suficientes para suprir as necessidades dos próximos três anos. Um dado preocupante, que pode limitar o crescimento das organizações em um bom momento de expansão