Licenciatura

Sociedade no Brasil colonial no tempo dos engenhos.
A sociedade no Brasil, no período em que a coroa portuguesa voltou os olhos para esta terra, já que havia interesse de outras nações em invadir e dominar uma parte do império ultramarino lusitano era voltado basicamente para o cultivo da cana-de-açúcar. Este tipo de monocultura encaixou-se perfeitamente na realidade do Brasil, pois o açúcar era um produto de grande aceitação na
Europa, e após as experiências positivas do cultivo na região Nordeste foi feito investimentos para que o plantio fosse em grande escala, assim sendo o Brasil passou a conquista a posição de maior produtor de açúcar. Mas para melhor organizar a colônia foram tomadas algumas iniciativas. A primeira ação foi dividir o nosso território em capitanias hereditárias, sendo doados aos donatários quinze imensas faixas de terras. Estes donatários deveriam povoar e prosperar esta terra, e o mecanismo mais fácil, já que o maior interesse era lucrar, foi a escravidão. Assim sendo as camadas da sociedade brasileira estavam sendo formadas, onde a escravidão era a base para o enriquecimento dos grandes proprietários. Os escravos, vindo basicamente da África, formavam a base desta sociedade, onde atuavam no plantio, preparação do solo, corte e moagem de cana-de-açúcar entre outras atividades. Mesmo sendo em maior número não tinham quase nenhum direito, ficando suas vidas nas mãos dos seus senhores, que, munido do direito de posse, já que o escravo não era considerado uma “pessoa, um ser humano” e sim um instrumento de trabalho ou possessão do seu senhor, este podia determinar sobre até mesmo à vida dos escravos. Outra classe da sociedade era os grandes proprietários de terras e de escravos que atuavam basicamente nos engenhos. Esta sociedade era patriarcal, ou seja, os senhores de engenho exerciam o seu poder tanto em suas famílias, suas terras, vilas circunvizinhas, tornando-se símbolo máximo de autoridade nesta