Licenciatura em biologia
Passo a passo:A turma se divide em três grupos: uma metade representa os vegetais; a outra é dividida em duas partes desiguais, a maior é dos herbívoros e a menor, dos carnívoros. É dividido desta forma, pois, na natureza, o número de animais do topo das cadeias alimentares é sempre menor. A cada rodada essa proporção poderá mudar, revelando situações que propiciem a discussão sobre desequilíbrio.Cada aluno recebe um crachá com o nome do ser que representa- por exemplo, capim, preá ou jaguatirica. Eles se espalham no pátio, mas os vegetais devem ficar sempre parados, pois não se locomovem na natureza. Ao sinal da professora, as preás precisam pegar os vegetais e as jaguatiricas as preás. Quem for pego, na próxima rodada vira o animal que pegou, trocando os crachás. Cada um só pode ser pego uma vez a cada rodada. A preá que se alimentar não pode mais servir de alimento para a jaguatirica. A rodada termina com um novo sinal da professora. Quem não se alimentar vira planta na próxima rodada, considerando que sem alimento irá morrer, se decompor no solo e servir de matéria orgânica para nutrição das plantas. Com essa brincadeira é possível discutir as situações de desequilíbrio que se apresentarem com as trocas de posição. Por exemplo, se na primeira rodada todas as preás que não foram pegas pelas jaguatiricas conseguirem se alimentar, elas se multiplicarão, mostrando que bem alimentadas se reproduzem mais . Porém com o aumento exagerado do número de preás, poderá faltar alimento para elas na rodada seguinte. Da mesma forma, quando muitos preás são pegos, aumenta bastante à quantidade de jaguatiricas, que na próxima rodada, podem ficar sem alimento suficiente. Benefícios: entender o funcionamento da cadeia alimentar no meio em que vivemos e a importância de cada um, levando em consideração que a falta de algum ser vivo pode causar prejuízos ao meio ambiente.