Licenciamento ambiental
O processo da expansão urbana aumenta a demanda por áreas residenciais e força a ocupação também em outras áreas da cidade rumo à periferia. Os locais onde há melhores serviços de infra-estrutura têm grande aumento de seu valor, dificultando o acesso da população de baixa renda impulsionando-as para áreas menos favorecidas, como fundo de vales não drenados e áreas de encostas. (SILVA, 1991). Por conseqüência do aumento da população e terrenos a preços acessíveis a camada social de baixo poder aquisitivo cresce a ocupação em áreas de risco, escassez de devido à ineficiência das políticas públicas o que leva ao agravamento da questão da moradia, saneamento, saúde, segurança e conseqüentemente os impactos ambientais.
O desenvolvimento desse estudo tem por finalidade transmitir informações de pesquisa acadêmica e dar subsídios aos setores competentes locais para adoção de medidas específicas que possibilitem amenizar os impactos ambientais. Diante dos objetivos expostos, procuramos analisar de que forma a expansão urbana tem influencia na ocupação populacional em áreas de risco e quais os impactos ambientais causados.
2 EVOLUÇÃO URBANA E IMPACTOS AMBIENTAIS
2.1 ABORDAGEM HISTÓRICA
A partir das décadas de 1950, 60 e 70 o governo brasileiro adotou uma política de crescimento econômico favorável ao capitalismo, proporcionando uma expansão urbana nos grandes centros a expansão da cidade, favorecendo assim a locomoção entre localidades, colocando ao alcance da população novas áreas, descentralizando as funções somente exercidas pelo centro.
Segundo Giudice (1999), as indústrias foram atraídas pelos incentivos fiscais, aumentando o êxodo rural e crescendo um exército de reserva que é necessário à industrialização, muito embora essas novas oportunidades de trabalho tenham sido incapazes, por si só, de absorver produtivamente esse contingente, por não ter qualificação profissional necessária. Em busca de melhoria da qualidade de vida um grande