Licenciado
GEOGRAFIA HUMANA E ECONOMICA I
PROF. LUCIANO FERNANDES PEDROSO
ALUNO: RAFAEL PELLIZZARI ALMEIDA
Escreva com base na seguinte afirmação: “A população constitui a base e o sujeito de toda a atividade humana. Exatamente por isso a população tem tal complexidade, nesse momento histórico.” (Damiani, p. 8)
Ao analisarmos a afirmação retirada do livro População e Geografia, de Amélia Luisa Damiani, ainda que curta, observamos que ela se desenrola num complexo universo de possibilidades de interpretação e estudo. É como se andássemos em círculos, porém, a paisagem é sempre nova à medida que se completa os 360° demandando novas analises. Inicialmente, proponho uma observação mais básica acerca do tema. Vamos tratar de atividade humana. Pois bem, a atividade humana pode ser descrita como produção cultural, assim, tudo relacionado a esta representa uma característica própria de determinado ser inserido num agrupamento de pessoas que interagem continuamente. Este fenômeno inicia-se nas relações familiares, e em seguida permeia relações sociais, morais e políticas. Não obstante, há que se destacar aqui o fator geográfico. À medida que o homem vive e convive de forma interativa com seus pares em determinado território, dissemina valores que, dentro deste espaço circunscrito, passam a ter valor e serem seguidos como norma, exercendo a função de “lente” que determina suas interpretações e convicções acerca de valores e tudo mais que o cerca. Ao afirmar que “A população constitui a base e o sujeito de toda atividade humana”, a autora nos coloca no centro de uma observação que cumpre duas funções: uma objetiva, pois define claramente objeto e sujeito num processo de interação, e outra retórica – ou subjetiva – que nos leva ao sentimento de dialética constante, onde uma característica não se desprende da outra, por mais que novas teses sejam desenvolvidas. No conjunto deste processo, temos o agrupamento humano interativo – a população