Dinâmicas demográficas As características de uma determinada população mudam em função de condições socioeconômicas, políticas e territoriais. O termo técnico que designa o comportamento populacional é dinâmica demográfica a qual considera um período de tempo predeterminado. Assim, a dinâmica demográfica é o ritmo, natureza e tendência do crescimento da população de um país, composto pelo crescimento vegetativo (vertical) e o crescimento horizontal (migração). O crescimento vegetativo de um país é a diferença entre a taxa de natalideade e a de mortalidade num determinado período. O crescimento horizontal de um país é a diferença entre o total de imigrantes e o de emigrantes. A queda da natalidade. Na década de 1970 as mulheres brasileiras tinham em média 5,8 filhos. Em 1996 2,3 filhos. Hoje - 2,2 filhos por mulher. A queda notável da fecundidade das mulheres brasileiras está intimamente relacionada com a crescente urbanização do país: participação da mulher no mercado de trabalho; casamentos tardios; elevado custo de criação dos filhos nas cidades; difusão de métodos anticoncepcionais; mudanças de comportamento em relação à vida rural. Hedonismo é uma doutrina ética segundo a qual o prazer é a finalidade principal da vida. Narcisismo é, em psicanálise, o estado em que o impulso sexual é dirigido ao próprio ego. Em 1940, a média era de 6,2 filhos por mulher. O Brasil ainda era um país com quase 70% da população no campo. A pílula e a esterelização feminina derrubam a taxa de fecundidade para 4,4 filhos em 1980. Em 2000 a média é de apenas 2,3 filhos. O rendimento feminino é 71,5% do masculino. A queda da mortalidade. O fator principal da acentuada redução do índice de mortalidade também se relaciona com o intenso processo de urbanização que ocorreu no Brasil a partir de meados do século XX. Em 1950 36,2% vivia em áreas urbanas. Em 1991 - 75,2%. Em 2000 - 81,3%. A revolução médico-sanitária cosistiu em uma notável melhoria no atendimento