Licenciada em Letras
Essa resenha visa discutir sobre as principais concepções apresentadas no artigo de Marie – Thérèse Vasseur (): “Aquisição da L2: compreender como se aprende para compreender o desenvolvimento da competência em interagir em L2.” Nesse trabalho a autora fundamenta sua base teórica através de estudos realizados que investigaram a procedência da aquisição de uma segunda Língua.
Ao ler esse texto é interessante relacioná-lo a prática de ensino-aprendizagem das escolas brasileiras no que diz respeito à disciplina de língua estrangeira. Um professor consciente de sua função deve conhecer diversos estudos para se apropriar deles durante a sua prática pedagógica. Segundo Vasseuar, a utilização e apropriação de uma língua são estimuladas em decorrência da base teórica e os métodos de análise que a contemplam. O ensino de uma L2 ao se mediar perante esses dois conceitos busca ter como resultado alunos capazes de entender o funcionamento dessa nova linguagem e aplicá-la nas mais diversas circunstâncias.
Os primeiros métodos de análise apresentados no artigo são os estruturalistas e behavioristas. De acordo com Saussure (1916) a linguística estruturalista é uma concepção que define a língua como um sistema sob a influência predominante e ao estudo oral dela. Já para Bloomfield (1933), a linguística behaviorista concebe a língua como uma rede de hábitos, um jogo de associações entre estímulos e reações/respostas, ou seja, uma linguagem comportamentalista. Tendo como parâmetro essas duas definições é imprescindível observar como uma completa a outra. A estrutura sistemática da língua esta relacionada tanto ao seu desenvolvimento oral quanto a necessidade metal de associações proporcionadas pela interação.
A interlíngue é outro importante estudo abordado pela autora, nessa análise o objeto da língua é tido como regular e sistemático, isto é, parte-se do erro para a sua reprodução e ao final aplica-se a regra. Esse