Zuco
SOBRE AS BARREIRAS NO PROCESSO DE
ALEITAMENTO MATERNO
*ALVES, Pérola Cruz; CRUZ, Paula Bianca Pereira; CUNHA, Denise Carvalho; MARTINS, Karina; ROCHA, Ana Carolina Lavio
**BERNI, Andrea Lorenzi; REZENDE, Luciana Trindade Teixeira; RHEIN, Samantha
*Discentes do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo. São Paulo, 2013.
** Docentes do curso de nutrição do Centro Universitário São Camilo . São Paulo, 2013.
e-mail: perolaa_alves@hotmail.com
INTRODUÇÃO
A síndrome de Down (SD) foi inicialmente descrita em 1866, pelo médico inglês John Langdon Down, que relacionou as características clínicas de crianças portadoras da doença na Europa. A principal causa deve-se a presença de um cromossomo 21 extra, que fornece inteiramente as características fenotípicas da doença. (GARCIA; FLORES; SAGRILLO,
2009; BERTELLI et al., 2009; MARQUES; MARREIRO, 2006).
Com os avanços da medicina e melhoria das condições maternas infantis, a expectativa de vida vem aumentando significativamente nos últimos tempos. Atualmente a expectativa de vida é muito parecida com a população geral, ou seja, viverem entre 60 e 70 anos. Dados epidemiológicos brasileiros revelam que a estimativa na população geral com SD é de 1:600 nascidos vivos. O censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima que existam mais de 300.000 pessoas com SD no Brasil (CEINFO, 2012; FIGUEIREDO et al., 2012; PINTO et al.,
2008; GALDINA, 2012).
Dentre os fatores de risco para a ocorrência da doença, destaca-se: a idade materna entre 35 e 40 anos. (GUSMÃO; TAVARES; MOREIRA,
2003; WIECZORKIEVICZ; SOUZA, 2009).
Portanto, para que ocorra a amamentação, não basta o funcionamento adequado das glândulas mamárias íntegras, mas de um conjunto de fatores que vão desde o desejo de amamentar, o preparo para a amamentação e o bom estado emocional e psicológico, a sucção pelo bebê de forma a estimular a produção e a ejeção do leite, até o apoio e