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Na antiguidade quem não ouvia ou não falava era considerado como alguém que também não pensava.
Na sociedade primitiva os surdos eram abandonados ou isolados do restante da população.
Na Grécia antiga, quando as crianças nasciam eram examinadas pelos anciões, se elas tivessem alguma anormalidade eram lançadas de cima de um monte (Taígeto).
Na civilização Romana acreditava-se que os surdos por não falarem eram pessoas incapazes, pois Aristoteles afirmava que os surdos não eram treináveis porque a audição era o canal mais importante da consciência humana.
No Egito, os surdos eram adorados e tinham o papel de mediadores entre os deuses e o Faráo, por isso eram temidos e respeitados, já os chineses lançavam os surdos no mar e os gauleses os sacrificavam aos deuses. As crianças surdas eram consideradas irracionais e eram obrigadas a fazer os trabalhos que outras pessoas não faziam, elas viviam sozinhas e abandonadas. Os surdos não tinham direitos e eram sacrificados, não recebiam comunhão, herança e nem podiam se casar. Na idade media a igreja proibiu o infanticídio e deu a surdez a ideia de que era uma causa sobrenatural. Até o inicio da idade moderna as crianças surdas eram consideradas não educáveis. A educação dos surdos deu inicio na Europa, onde um medico italiano Girolamo Cardabo teve um filho surdo e considerava que a pessoa surda era capaz de aprender pelo método se símbolos, porem não obteve sucesso. Já na Espanha Pedro Ponce inicioua educação de surdos por meio da língua de sinais e alfabeto manual. A primeira escola para crianças surdas sugiu na França com o objetivo de ensinar a ler e escrever, muitos o consideram criador da língua gestual embora ela já existisse.
O Congresso de Milão- é a referencia com um momento em que se reduziu a concepção de surdez e o surdo era sujeito a cura. Essa concepção tolheu a participação do surdo na educação e no trabalho considerado-o a categoria de deficiente. Após o