Geografia 2 Bimestre
3º tb nº06
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Daniela de lima neves
GLOBALIZAÇÃO E MERCADO FINANCEIRO
Antes do surgimento das cidades-estados os fatores do conhecimento e das preferências locais sempre desempenharam um papel preponderante na formação de opiniões. As expectativas e os padrões étnicos e culturais dos indivíduos definiram as linhas políticas divisórias mundiais estabelecendo o mundo geograficamente organizado. Hoje, verificamos que os velhos padrões que compõem as nações estão perdendo sua importância, e em seu lugar surge uma nova ordem mundial cujas mudanças na atividade econômica serão de escala global. Neste fim de século, o mundo está vivendo a terceira revolução financeira e industrial. O cenário composto por países de economias fechadas, cartelizadas e estatizadas, em defesa da indústria nacional, montadas em projetos autárquicos, ficou inviável no moderno contexto mundial para um mundo onde as fronteiras nacionais estão se tornando irreais. A definição de grupos de países desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos, limitados por linhas de fronteira, está sendo substituída pelo conceito de grupos humanos economicamente desenvolvidos, não desenvolvidos e emergentes. As empresas multinacionais deixam de ter um país-sede e tornam-se transnacionais, estabelecendo o planeta inteiro como seu mercado, transformando tudo e todos em sua volta. Esta realidade, chamada de globalização, é o novo estágio do capitalismo, evoluindo para algo ainda incompreensível, despertando a atenção do mundo ao exigir a ausência de fronteiras e questionando valores como a própria soberania nacional. Neste novo conceito, a unidade empresarial se insere numa lógica onde os princípios gerais são de tamanho de mercado consumidor, infra-estrutura, aspectos fiscais, estabilidade política, econômica e comercial, e a solução de questões educacionais básicas. A cultura do paternalismo tornou-se uma situação de desvantagem para as unidades empresariais