Libras
Outrora, os surdos e mudos eram tratados com descaso e total esquecimento pela sociedade, eram tidos como inaptos para qualquer tipo de atividade que a sociedade “sadia” pudesse desenvolver.
Com o passar dos anos, a cultura social, sofreu algumas transformações, que possibilitaram a inclusão dos surdos e mudos dentro do convívio social, porém o preconceito pairava fortemente dentro dos olhares, quando os mesmos circulavam com um pouco mais de intrepidez pelas ruas. Muitos estudiosos, diziam que esse preconceito era por não conhecer, ou talvez, o medo que o ser humano em si carrega daquilo que lhe foge a alçada, receio do diferente, de ser e de agir contrário ao que a sociedade tem como padrão, porém alguns outros estudiosos, vêem esse ato como uma atitude meramente deturpada dos direitos humanos e principalmente um degenerado preconceito contra a vida e contra as diferenças, ou seja, contra a raça humana e principalmente contra a miscigenação encontrada no Brasil. Um país que por um lado abraça todas as raças, agora de repente renega seus filhos, ou simplesmente os exclui por serem especiais, dentro desse contexto encontramos uma veia e várias ramificações contraditórias ao mesmo pensamento.
Hoje o Brasil reconhece a Língua Brasileira de Sinais/ Libras, por meio da Lei nº 10.436/2002, como a Língua das comunidades surdas brasileiras, que no seu artigo 4º, dispõe que o sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal, devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais / Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Após as Libras – Língua Brasileira de Sinais, o precipício que havia entre as pessoas tidas como até então normais e as pessoas tidas como diferentes, diminuiu, houve uma ruptura de