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Tomamos como base o estudo histórico desta língua, procurando desvendar os caminhos por onde passou para constituir-se como a vemos hoje, a fim de apresentar as contradições políticas, sociais e ideológicas para aceitação da mesma em diversos espaços (família, escolas, igrejas, etc.). Utilizamos a análise documental, principalmente as mantidas na Associação de Surdos de Mato Grosso do Sul e na Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul, mas também entrevistas com surdos adultos.
Constatamos a introdução da língua pela Associação dos Surdos e igrejas, porém sua ampliação lexical está relacionada ao uso da mesma nas escolas. Consideramos que atualmente há uma “aceitação” camuflada em discursos políticos de respeito à diferença, pois parece mais fácil administrar as diferenças com o movimento inclusivo.
Palavras Chaves: História, Língua de Sinais, Educação de Surdos.
HISTÓRIA DA ORIGEM DA LÍNGUA DE SINAIS USADA NO BRASIL
O português falado no Brasil teve sua origem no Latim, que se transformou em diversas línguas, como: Espanhol, Francês, Italiano, Português, entre outras. Línguas estas faladas principalmente na Península Ibérica. Os portugueses, desde o século XV, empreenderam extensas navegações levando a língua portuguesa para a África, Ásia,
Oceania e América. No Brasil a mesma sofreu modificações de pronuncia, vocabulário e na sintaxe. (SILVEIRA, 1994)
No caso da Língua Brasileira de Sinais, em que o canal perceptual é diferente, por ser uma língua de modalidade gestual visual, a mesma não teve sua origem da língua portuguesa; que é constituída pela oralidade, portanto considerada oral-auditiva; mas em uma outra língua de modalidade gestual visual, a Língua de Sinais Francesa, apesar de a Língua Portuguesa ter influenciado diretamente a construção lexical da Língua de
Brasileira de Sinais, mas apenas por meio de adaptações por serem línguas em contato.
Não se sabe ao certo onde, como surgem às