Libras
Essa luta é percebida no Brasil nos anos de 90, em resposta ao movimento dos Surdos aparece então a Lei 10.436/02 e o decreto 5.626/05, ficando claro que para ser educação bilíngue os Surdos precisam ter: Professores Surdos, colegas Surdos, Ensino em Libras L1, Currículo adaptado e Português- L2 na modalidade escrita.
Paralelo a estes acontecimentos ocorre também outra vertente com o tema “INCLUSÃO” em todo o mundo, recebendo atenção especial aqui no Brasil. Pelos idos de 2007 a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), resolve valorizar esta educação (inclusiva).
Fica nítido que o papel da Libras em cada uma das formas educativas se distingue. Na perspectiva bilíngue, a Libras aparece com o papel central, já na inclusiva como mesma “coadjuvante”, mesmo assim é a mais usada pelos ouvintes para educar os Surdos.
Em 2009 um município do interior de São Paulo pôs em prática um projeto de Educação Bilíngue para minimizar as dificuldades educacionais, para tanto precisou harmonizar o disposto na PNEEPEI, com as redes municipais e estaduais e o Departamento de Educação. Este trabalho foi de grande relevância.
A relação professor Surdo-aluno Surdo na construção da subjetividade surge a partir do momento em que este professor é um modelo em todos os aspectos para este aluno, principalmente se este aluno (a) for filho (a) de pais Surdos.
Contextualizando a prática investigada pelos autores, recortamos o exemplo de duas alunas Surdas, filhas de pais ouvintes, que já tinham tido contato com a Libras por