Libras

De acordo com a Lei 10.436 de 24 de Abril de 2002, instituiu-se a Língua Brasileira de Sinais – Libras, como a língua oficial dos surdos, o artigo 4º vem garantir sua inclusão no sistema educacional nos âmbitos Federal, Estadual, Municipal e Distrito Federal, em seus níveis médio e superior como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs.
A Libras sendo reconhecida como a segunda Língua oficial do País, faz com que a pessoa surda passe a ganhar mais espaço na sociedade como cidadão.
Apesar de a legislação ter a intenção de beneficiar, vir garantir seus direitos perante a lei, ainda existe um abismo entre a lei e a realidade, devido à falta de formação do professor em Libras, com isso o processo de desenvolvimento de alguns alunos torna-se comprometido.
Porém não posso deixar de concordar que o reconhecimento de Libras como Língua oficial, leva os surdos do Brasil rumo a escrever uma nova história, apesar da falta de profissionais.
Como mencionei no Fórum II, infelizmente muitas vezes na prática a lei não é aplicada, pois a sociedade enxerga o surdo como um cidadão que apenas tem um limite de audição, nega reconhecer nesta pessoa um ser com direitos e deveres, com uma língua e cultura própria. A conquista do reconhecimento de Libras como sua língua materna e a modificação da visão do surdo como uma pessoa que não possui uma deficiência, mas uma diferença no modo de aprender e apreender o mundo, ainda que tímida, já obteve resultados significativos.
No entanto algumas perguntas devem ter suas respostas claras, quando se trata da inclusão dos alunos surdos e a qualificação profissional docente, uma vez que a LDB Lei nº 9.394/96, trata a inclusão de pessoas com necessidades especiais, deve ser feita em turmas regulares, sempre que possível, a depender da necessidade e se seu processo de aprendizagem não for comprometido, então, como lidar com um aluno surdo em uma instituição de Educação básica, onde os profissionais da educação, não possuem