Libras
cultura do surdo - mitos e crenças
Cultura surda
No meio acadêmico, ainda que sem intenção, a LIBRAS não é vista como língua de fato, pelo modo como estes mitos ainda circulam. Contudo acredita-se que esta situação deve mudar com a curiosidade dos alunos em querer conhecer a disciplina e o mundo dos surdos. A sustentação de mitos pode gerar atitudes preconceituosas privando os sujeitos de exercerem suas cidadanias. O objetivo aqui é mostra para as pessoas que não são mitos nem crenças alguns sinais de língua, assim, como acontece com as modalidades das línguas orais (mesmo que mais difundidas) e a linguagem humana em sua abrangência. Estas suposições e crenças vêm sendo discutidas por comunidades cientificas de linguistas e entre leigos. Abordaremos algumas dessas crenças, suposições e mitos, por exemplo:
• Haveria uma única e universal língua de sinais usada por todas as pessoas surdas? A crença de que existe somente uma língua de sinal no mundo é uma mentira, falta de conhecimento das pessoas, a vários tipos de língua de sinais, inclusive de estado para estado existe variações, um dialeto próprio. LIBRAS não é universal e para demostrar isso, verifique o exemplo sobre a diferença da língua falada entre Argentina e Brasil. As autoras Quadros e Karnopp (2004, p. 33) explicam sobre a não universalidade da língua de sinais: Há quem questione por que as línguas de sinais não são universais, como se esse fato fosse óbvio. Pode-se contrapor tal concepção, argumentando que as mesmas razões que explicam a diversidade das línguas faladas se aplicam à diversidade das línguas de sinais. Vejam a afirmação de Gesser (2009, p. 11), que procura explicar o possível motivo dessa crença: Uma vez que essa universalidade está ancorada na ideia de que toda língua de sinais é um “código” simplificado