LIBRAS II
Libras II
Uberaba
2015
Flávia Rezende de Souza
9º Período – Engenharia Civil
A História da Educação dos Surdos no Brasil e no Mundo
Libras II
Professora: Simone Rocha
Uberaba
2015
Apresentação
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é a língua natural da maioria dos surdos brasileiros e é reconhecida no Brasil pela lei 10.436/2002 e pelo decreto-lei 5.626/2005.
A LIBRAS é diferente da Língua Portuguesa, e a tradução não deve ser literal. A modalidade visual-espacial da Língua de Sinais é o que a diferencia das demais línguas orais.
A criação do Imperial Instituto dos Surdos Mudos, em 1856, estava associada ao projeto saquarema de implementação da instrução pública na Corte. Em relatórios sobre a situação e trabalho no Instituto, há passagens em que os surdos deveriam ser ensinados para trabalhos manuais de forma a serem aproveitados numa atividade produtiva. Cabe ressaltar qual o sentido prático desta instrução, ou seja, se os surdos estavam recebendo aulas para formação profissional e assim exercerem uma função econômica na sociedade, apesar de sua deficiência auditiva.
O processo de produção e implantação da reforma educacional instituída pelo Ministro Luiz Pedreira do Couto Ferraz através do decreto 1331A de 17 de fevereiro de 1854 teve, entre outros, desdobramentos que alcançaram a criação do Imperial Instituto dos Surdos Mudos, em 1856.
História da Educação de Surdos no Mundo
Na Antiguidade, a educação dos Surdos variava de acordo com a concepção que se tinha deles. Para os gregos e romanos, em linhas gerais, o Surdo não era considerado humano, pois a fala era resultado do pensamento. Logo, quem não pensava não era humano. Não tinha direito a testamentos, à escolarização e a frequentar os mesmos lugares que os ouvintes. Até o século XII, os Surdos eram privados até mesmo de se casarem.
Certa vez, Aristóteles afirmou que considerava o ouvido como órgão mais importante